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LHC - máquina do fim do mundo



A notícia é velha mas é sempre bom estar atualizado.

LHC - Large Hadron Collider ou em português, grande colisor de hadrões.

Localização:

O LHC é um anél subterrâneo com 26.659 metros de circunferência, localizado na fronteira entre a Suíça e a França. A instalação faz parte do Cern, o maior laboratório europeu de física de altas energias.


O acelerador de partículas:

Por meio de ímãs poderosíssimos, os cientistas conseguem fazer com que prótons -- as partículas de carga positiva que compoem os atomos -- corram pelo gigantesco anel subterâneo acelerados a 99,99% da velocidade da luz

Ao colidirem uns com os outros com tamanha energia, esses prótons produzem um sem-número de particulas elementares.

Os experimentos:

Há seis detectores "Plugados" ao LHC para medir os resultados das colisões de prótons. Pequeno, médio e grande porte.

Objetivo:

As metas do LHC são bastante ambiciosas. A principal delas é encontrar uma partícula denominada bóson de higgs - qye explicaria como todas as coisas do Universo possuem massa. Também será possível investigar se há outras dimensoes espaciais além das três conhecidas e estudar como a evolução do cosmo deve ter começado.

Preço:
4 bilhões de euros

G1


Não é somente o maior acelerador de partículas mas também um dos maiores sistemas criogénicos, em que a temperatura dos magnetos supercondutores será de aproximadamente 271 graus negativos, utilizando cerca de 10.080 toneladas de nitrogénio líquido e 60 toneladas de hélio líquido. No entanto, o LHC é também uma máquina de extremo calor, pois aquando da ocorrência da colisão de dois protões, será gerada uma quantidade de calor de cerca de 100.000 vezes a temperatura do núcleo do sol.

Alguns cientistas acreditam que este equipamento pode provocar uma catástrofe de dimensões cósmicas, como um buraco negro que acabaria por destruir a Terra. Inclusive está actualmente a decorrer um processo no tribunal do Hawaii que tenta impedir a experiência, até que hajam mais provas de que não existem riscos. Outros ainda acusam o CERN de não ter realizado os estudos suficientes de impacto ambiental. Outra teoria ainda é a de que poderia ocorrer a formação de strange quarks; possibilitando uma reacção em cadeia e geração de "matéria estranha", que pode possuir a característica de converter a matéria ordinária em matéria estranha, gerando nova reacção em cadeia na qual todo o planeta seria transformado.

Apesar das alegações "catastróficas", físicos teóricos de notável gabarito internacional como Stephen Hawking e Lisa Randall, além de vários outros físicos e engenheiros, afirmam que tais teorias são meramente absurdas e que as experiências foram meticulosamente estudadas e revistas, estando sob controle.

Entretanto, se um buraco negro fosse produzido dentro do LHC, ele teria um tamanho milhões de vezes menor que um grão de areia, e não viveria mais de 1x10^−27 segundos pois, por ser um buraco negro, emitiria radiação e evaporaria. Mas, supondo que mesmo assim ele continuasse estável, continuaria sendo inofensivo. Esse buraco negro teria sido criado à velocidade da luz (300 mil km/segundo) e em menos de 1 segundo ele atravessaria as paredes do LHC e se afastaria em direcção ao espaço. A única maneira de permanecer na terra seria se a sua velocidade fosse diminuída para 15 km por segundo. Supondo que isto ocorresse, ele iria para o centro do planeta, devido à gravidade, mas continuaria a não ser ameaçador. Para representar perigo, seria preciso que ele adquirisse massa, mas com o tamanho de um protão ele passaria pela terra sem tocar em nada (não parece, mas o mundo ultramicroscópico é quase todo formado por vazio), podendo encontrar um protão para somar à sua massa a cada 30 minutos a 200 horas. Para chegar a ter 1 miligrama, seria preciso mais tempo do que a idade actual do universo.

Fonte: aqui

1 Comentário:

Anônimo 17 de outubro de 2008 às 16:01  

O FIM DO MUNDO ESTA PROXIMO!!!!!

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